
Um mercado imobiliário quebrado, crédito contraído, altos preços de alimentos e energia e agora um enfraquecido mercado de trabalho, estamparam o primeiro trimestre americano. Por outro lado, ações de política monetária, estímulos fiscais pelo congresso, taxas de juros decrescentes e reformas no setor financeiro seguem atuando de forma a amortecer e atenuar a penetração da desaceleração por outros setores da economia dos Estados Unidos. Se dessa forma a queda não será tão acentuada, quando terá início a recuperação da maior economia do mundo?
Na década de 1990 alguns paises europeus passaram por crises financeiras sérias semeadas por dificuldades no setor imobiliário que desencadearam anos de estagnação. Ainda, a herança que esses estímulos e reformas fiscais irão deixar para o próximo presidente americano será um desafio e tanto de solução que levará alguns bons meses, principalmente se ele for Democrata.
Se o crescimento do PIB global a uma taxa de 3,7% em 2008, percentual previsto pelo FMI, fosse um título a ser conquistado pela seleção formada por players mundiais de vários continentes, o Estados Unidos estariam no banco de reserva, pelo menos até o segundo semestre de 2009.

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