
Já na Europa, na primeira semana de julho, com o mesmo objetivo de segurar a escalada de preços, o BCE deverá aumentar em 0,25 p.p sua taxa básica de juros há meses mantida inalterada em 4% a.a.
Como EUA e Europa apresentam queda no ritmo de crescimento, é preciso uma sintonia fina no que tange à política monetária, para conter os preços e não comprometer o crescimento das respectivas economias. Por incrível que pareça, esse não é o maior desafio.
Com essa diferença de taxas de juros entre EUA e Europa, os grandes investidores realizam a chamada arbitragem de juros. Assim, a moeda americana segue se desvalorizando frente ao Euro, aumentando o poder de compra da última moeda. Como os alimentos e o barril do petróleo são cotados em dólares no mercado internacional, mais investidores tem acesso à essas commodities. Dessa forma, os preços seguem em alta, além de commodities serem consideradas mais seguras em épocas de recessão.
Com os EUA mantendo inalterada sua taxa de juros provavelmente até as eleições presidenciais e o BCE elevando a mesma para 4,25% a.a já na sua próxima reunião podemos esperar pressões inflacionárias mais intensas e o barril do petróleo acima dos US$150.

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